A Flauta Mágica

Fonte: Portal GOSP

Wolfgang Amadeus Mozart, nascido em 17 de janeiro de 1756, foi um compositor, pianista e mestre do Classicismo, considerado um dos maiores compositores da história da Música Ocidental, e, além disso, também foi Irmão Maçom. Os registros dizem que Mozart foi membro da Zur Wohlthätigkeit Lodge, em Viena, onde ingressou aos 28 anos, começando como um aprendiz que logo se tornou um Mestre Maçom.

Sua passagem pela Maçonaria, apesar de impactante, foi curta, durando apenas sete anos, porém durante sua passagem pela Ordem compôs diversas peças musicais para a fraternidade, uma delas se tornou uma de suas obras mais aclamadas, intitulada “A Flauta Mágica”.

A Flauta Mágica é uma ópera descrita como “uma alegoria do Iluminismo, velada em um ritual maçônico”, dividida em dois atos, narra a história da rivalidade entre dois reinos. Um dos reinos é chamado de “Reino da Noite”, governado pela Rainha da Noite, representada pela lua e pela cor prata. O outro é o “Reino do Templo da Sabedoria”, representado pelo sol e pela cor dourada, regido pelo Grande Sacerdote Sarastro.

Esses dois reinos só serão reconciliados pela união de seus respectivos príncipe e princesa, Tamino e Pamina, e pela vitória do sol (iluminação) sobre a lua (a ordem estabelecida).

O primeiro ato da história começa com Tamino fugindo com medo de uma serpente, que representa sua ignorância em relação à Ordem Maçônica. Em seu caminho, ele vai ao encontro da Rainha da Noite, que mente para ele, dizendo que sua filha foi sequestrada por Sarastro e que Tamino deve ir salvá-la. Para ajudá-lo em sua missão, a Rainha lhe dá uma flauta mágica.

O resto da ópera acontece depois que Tamino encontra Pamina, e juntos eles compartilham um amor puro e suportam as provações maçônicas de autodisciplina, sendo purificados pelos elementos básicos de fogo e água. Após passarem por essas provações, Sarastro lhes dá o escudo do sol para serem governantes sábios e benevolentes de seu reino. O significado da flauta mágica reside na crença maçônica de que a música tem o poder de transcender o medo e o ódio do ser humano. Assim, o tema geral da ópera é mostrar que homens e mulheres podem ser iluminados, através da Ordem Maçônica e guiados pela beleza da música.

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